20130729

oréade


Eco, apaixonada pela sua voz (por si própria), nada mais repete que os murmúrios idiotas que outros ressoam junto de si. a sua própria droga. apaixona-se por ναρκη. triste analogia...

tarnhelm


retorcida, nojenta, corcunda e horrível, a luxúria de Alberich é rejeitada pelas ninfas do Reno. incapaz de aceitar o seu destino, vinga-se da beleza, rouba-lhe o seu ouro. ao renunciar à capacidade de amar, o nibelungo ganha o poder de forjar o artefacto de poder, através da intriga, das suas mentiras, da sua mente retorcida. os incautos serão ludibriados quando a débil forma se reveste de ilusão com o Tarnhelm... oh pobres tolos. contudo, nenhuma ilusão dura o tempo suficiente para se tornar realidade. então, incapaz de controlar ou compreender o poder do anel, o retorcido, asqueroso e débil anão, Alberich amaldiçoa todos os que o venham a possuir após ele. o veneno das suas conspirações não trará nada a não ser dor, e a morte do amor entre heróis.

passarão mil séculos em que Siegfried nos inspirará valor e passarão mil séculos em que o nojento, retorcido e marreco, anão Alberich inspirará, aos que conseguem ver além do Tarnhelm, nada mais que o asco de um sapo sob os pés de Wotan.