Parménides era um defensor da unidade do Ser (tudo se move a partir do Ser, no Ser e para o Ser), fora do qual não há movimento, apenas ilusão. o professor Carlos Silva, quando dei esta temática com ele, usou um Y e o termo dikranon (forquilha, encruzilhada) para descrever esta imagem. fiquei marcado por esse conceito, umas das letras de why angels fall tem precisamente o título dikranon e fala sobre uma existência que siga o caminho errado da encruzilhada, do ser humano fora dessa unidade.
deixo aqui transcrito a versão em português que gravámos na última primavera:
a essência de ser
sufoca ante a visão
do vazio infinito
a existência é cativa
do ponto ómega
o ponto de não-retorno
é atingido
a fé torna-se uma imagem
de ruínas majestosas
em declínio
sempre em declínio
no final o homem
permanecerá homem
não há homem novo
onde a esperança sucumbe
a espiral é ilusão
de movimento
o sonho mágico evapora-se
arawn aguarda
deixo aqui transcrito a versão em português que gravámos na última primavera:
a essência de ser
sufoca ante a visão
do vazio infinito
a existência é cativa
do ponto ómega
o ponto de não-retorno
é atingido
a fé torna-se uma imagem
de ruínas majestosas
em declínio
sempre em declínio
no final o homem
permanecerá homem
não há homem novo
onde a esperança sucumbe
a espiral é ilusão
de movimento
o sonho mágico evapora-se
arawn aguarda